A taxa básica de juros (Selic) é a base para toda a economia brasileira. A partir dela, muitos índices são formulados e diretrizes tomadas, como os dados que movimentam o mercado financeiro, por exemplo.

Olhando para esse cenário, é possível perceber a importância que a taxa exerce sobre o setor de investimentos, já que esse segmento depende da variação da Selic para, então, determinar seus retornos.

No entanto, a parte mais importante para a maioria dos brasileiros diz respeito à poupança, tida como o investimento mais popular do País.

Olhando para a taxa básica de juros – atualmente em 13,75% -, o impacto é visto diretamente nos valores que este produto financeiro entrega ao investidor. Ou seja, deixar o dinheiro na poupança pode ser uma alternativa interessante para alguns perfis de investidores, no entanto, existem outras opções na renda fixa que oferecem rentabilidade ainda maior sobre o capital investido.

Afinal, vale a pena deixar o dinheiro na poupança?

Em primeiro lugar, é necessário entender o formato de rentabilidade da poupança e qual o impacto da alta na taxa básica da economia.

Neste caso, quando a Selic está acima de 8,5%, o rendimento da caderneta de poupança soma 0,5% ao mês (ou 6,17% ao ano) mais o valor da Taxa Referencial (TR). Já quando a Selic se encontra abaixo de 8,5%, o rendimento é 70% o valor da taxa de juros mais a TR.

Com isso, ao deixar R$ 1 mil na poupança, por exemplo, o investidor recebe ao longo de um ano um retorno de 8,30%, o que significa um rendimento de R$ 83 – considerando a taxa Selic atual que está em 13,75%.

Observando esse percentual de lucratividade na caderneta, vale analisar outras opções de investimentos e entender se realmente deixar o dinheiro na poupança é um bom negócio. 

Confira alguns rendimentos de renda fixa considerando o cenário acima.

Tesouro Selic – 10,60% ao ano: renderia R$106;
CDB 104% da CDI – 10,94% ao ano: renderia R$109;
CDB 109% do CDI – 11,47% ao ano: renderia R$115.

Vale lembrar que o tributo para esse tipo de ativo não é cobrado na fonte e é regressivo. Com isso, investir nessas opções é mais interessante a longo prazo, desde que o investidor observe suas necessidades e encontre o melhor produto para seu perfil.