Finanças pessoais

Tesouro Direto terá título para investimento em educação

O Tesouro Direto é um ativo bastante conhecido por quem quer ou gosta de investir. Com ele, é possível se inserir no mundo dos investimentos de forma fácil e rápida, além de conquistar uma renda fixa ao longo do tempo.

O programa de venda de títulos públicos oferecido pelo governo para pessoas físicas conta com alguns segmentos variados e, a partir de agora, um novo título voltado à educação passará a fazer parte do portfólio do produto.

O anúncio sobre a novidade foi realizado ontem, 27, pelo governo federal, que também estuda usar os papéis como garantias para aluguel e financiamentos. Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, o governo tem trabalhado em conjunto com a Bolsa de Valores brasileira (B3) para lançar o instrumento em breve.

O primeiro conjunto de medidas relativo ao título educacional deve ser anunciado até o início do segundo semestre. No entanto, ainda não há data definida para os instrumentos de crédito e de aluguel.

Educação

Em relação ao título voltado à educação, o objetivo é que os pais de um estudante comprem títulos ao longo de 18 anos. Com isso, o investimento funcionará como uma espécie de poupança, por exemplo, que poderá ser revertida no pagamento de uma universidade privada para o filho no futuro.

O papel deve trabalhar nos moldes do Tesouro RendA+, lançado no início de 2023 para financiar aposentadorias.

A aposta do governo é que o serviço seja uma grande referência de poupança no ramo educacional, permitindo que após o período de 18 anos, o investimento vire uma renda fixa durante quatro ou cinco anos, visando pagar o ciclo de custos universitários do aluno.

Além disso, o secretário também afirmou que o governo estuda criar meios para que empresas contribuam com os investimentos e ofereçam benefícios para os filhos de seus empregados. O sistema seria como os fundos de pensão fechados, oferecidos a funcionários de algumas companhias.

Aluguel

Já sobre o processo de aluguel, o secretário informou que o órgão está analisando a utilização de títulos do Tesouro Direto como garantias para aluguel de imóveis e financiamentos, como o de automóveis.

As garantias serão ativos que poderão ser usados para cobrir eventuais inadimplências, reduzindo os juros para as linhas de crédito. Com isso, quanto maior for a segurança mostrada pelo cliente à instituição financeira credora, menores serão os juros oferecidos por ela no processo de financiamento.

No caso dos aluguéis, os títulos servirão para cobrir o papel do depósito-caução equivalente a três meses antecipados de aluguel quando a pessoa assina o contrato de locação. Ou seja, a fim de evitar diversos problemas com essa medida atual, o investimento se tornará base para a contratação do imóvel.