Economia

Taxa de desemprego no Brasil cai para 8,1% em novembro, a menor em 7 anos

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 8,1% em novembro, divulgou nesta quinta-feira (19) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a menor taxa de desemprego desde o trimestre encerrado em abril de 2015, que registrou a mesma taxa. São 953 mil pessoas a menos em busca de emprego no país na comparação com o trimestre anterior.

A população ocupada (99,7 milhões) foi recorde da série iniciada em 2012, com alta de 0,7% (mais 680 mil pessoas) ante o trimestre anterior e de 5,0% (mais 4,8 milhões) no ano.

A população desalentada (4,1 milhões de pessoas) caiu 4,8% em relação ao trimestre anterior (menos 203 mil pessoas) e 16,7% (menos 817 mil pessoas) na comparação anual.

O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,6%) variou -0,2 p.p. no trimestre e caiu 0,7 p.p. no ano.

Com e sem carteira assinada

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 36,8 milhões, subindo 2,3% (817 mil pessoas a mais) frente ao trimestre anterior e 7,5% (mais 2,6 milhões de pessoas) na comparação anual.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado, de 13,3 milhões, ficou estável ante o trimestre anterior e cresceu 9,3% (1,1 milhão de pessoas) no ano.

Já o número de trabalhadores por conta própria, de 25,5 milhões de pessoas, caiu 1,4% ante o trimestre anterior (menos 370 mil pessoas) e ficou estável no ano. E o número de trabalhadores domésticos também ficou estável no confronto com o trimestre anterior e cresceu 4,5% no ano.

No trimestre móvel de setembro a novembro de 2022, a força de trabalho chegou a 108,4 milhões de pessoas, ficando estável frente ao trimestre de junho a agosto de 2022 e crescendo 1,0% (1,1 milhão de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2021.

Setores de atividades

Frente ao trimestre móvel anterior, houve aumento nos seguintes grupamentos de atividades: Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2,6%, ou mais 307 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,8%, ou mais 319 mil pessoas). Os demais grupamentos não variaram significativamente.

Rendimento médio

O rendimento médio real habitual foi estimado em R$2.787,00, frente ao trimestre móvel anterior cresceu nas seguintes categorias: Construção (7,5%, ou mais R$ 156), Transporte, armazenagem e correio (5,9%, ou mais R$ 152), Alojamento e alimentação (5,7%, ou mais R$ 96) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,6%, ou mais R$ 134). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.