Finanças pessoais

Quanto rende R$ 1.000 no Tesouro Direto hoje?

Quem investe em renda fixa sabe que o manuseio da Taxa Selic é muito importante para determinar ganhos e perdas. Aos 13,75% ao ano, a taxa básica de juros, em 2022, vem ganhando destaque para ativos que passam a ter uma rentabilidade mais alta quando o Banco Central também mantém a Selic elevada. Os títulos públicos são um tipo de investimento que trabalha de acordo com a taxa básica. O Tesouro Direto, por exemplo, é uma modalidade que está atrelada à taxa de juros e possui diversos ativos para variados perfis de investidores.

Em resumo, a pessoa que adquire um título público federal, empresta dinheiro ao governo e recebe em troca um rendimento, além de poder resgatar o que emprestou. Esse tipo de investimento é o mais seguro do país.

O Tesouro Direto permite aplicações a partir de R$ 30, funcionando de forma online e segura, sendo que ao aplicar o dinheiro no título, o investidor já consegue saber quanto aquele montante renderá ao longo do tempo.

Os Títulos Pré-Fixados e Pós-Fixados

Os títulos públicos possuem rentabilidades variadas e prazo de vencimentos diferentes, sendo que escolher o melhor ativo só depende do objetivo do investidor, que pode ser a curto, médio ou longo prazo.

Os dois grandes grupos de títulos públicos no Tesouro Direto são títulos pré-fixados – que rendem a um valor fixo – e os títulos pós-fixados – que rendem conforme variações de algum indexador (Selic e inflação, por exemplo).

Vale lembrar, que o usuário sempre consegue retirar o dinheiro investido antes do término do prazo, caso precise em questão de urgência. No entanto, é importante ficar atento para o resgate antecipado, visto que o cálculo usado pelo Tesouro possui uma taxa chamada spread, que na maioria das vezes não é interessante.

No caso dos títulos pré-fixados, ainda há duas modalidades de investimento: o Tesouro Pré-fixado e o Tesouro Pré-fixado com juros semestrais. 

Para ficar mais claro, conheça alguns dos títulos do governo:

  • Tesouro Pré-fixado: rentabilidade definida no momento da compra.
  • Tesouro Pré-fixado com juros semestrais: rentabilidade definida no momento da compra e o investidor recebe juros em todo semestre.
  • Tesouro Selic: rentabilidade vinculada à variação da Taxa de Juros Selic.
  • Tesouro IPCA+: rentabilidade atrelada à inflação medida pelo IPCA.
  • Tesouro IPCA+ juros semestrais: rentabilidade atrelada à inflação medida pelo IPCA mais juros definidos no momento da compra, com pagamentos semestrais.

Aplicar hoje um valor de R$ 1 mil no Tesouro Selic, com vencimento em 2025, por exemplo, trará uma rentabilidade bruta de R$ 391,56. Após a cobrança do imposto de renda, o resgate líquido seria de R$ 1.332,83.

O cálculo se baseia na Taxa Selic, que atualmente está em 13,75%. Além disso, estamos considerando apenas o aporte inicial, sendo que, caso mais valores sejam adicionados por mês, maior será o rendimento ao final do resgate.

Ou seja, após analisar esses critérios, é interessante saber investir observando qual a melhor estratégia para atingir seus objetivos no futuro. 

Lembre-se que de qualquer forma, o investimento no Tesouro Selic 2025 ainda representa um lucro maior quando comparado com outras opções de aplicação, como a poupança e LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio).

(Redação – Investimentos e Notícias)