Finanças pessoais

Aprenda a aproveitar ao máximo o 13º salário

O fim de ano chegou e, com ele, a boa parte que todo trabalhador aguarda: o recebimento do 13º salário.

O dinheiro extra é uma ótima oportunidade para muitos brasileiros acertarem suas dívidas, comprarem algo que tanto esperam ou até mesmo investir ou guardar o montante para objetivos futuros.

No entanto, é preciso saber como aproveitar bem esse benefício, a fim de não se enrolar e acabar criando ainda mais problemas financeiros para si.

Segundo dados do boletim Focus do Banco Central, as expectativas são de queda na inflação e redução nas taxas de juros para 2024. Inclusive, na última reunião do Copom, a taxa básica de juros seguiu em movimento de queda.

Pensando neste contexto, em primeiro lugar, o ideal é priorizar a construção de uma reserva de emergência. Isso porque, ter um fundo de reserva é essencial para lidar com imprevistos, como despesas médicas inesperadas, consertos em casa, perda de emprego, entre outros. O recomendado é que o valor seja equivalente a, pelo menos, seis meses de custos mensais.

Outro item bastante aconselhado pelos especialistas do mercado é sobre investir o dinheiro em algum fundo, o que significa que o passo a ser dado é o de poupar, nem que seja um pouco a cada mês.

Em seguida, monte uma carteira de investimentos com objetivo de aumentar seu capital. Neste caso, há a renda fixa – ideal para iniciantes e pessoas que não desejam correr riscos, já que o ativo oferece maior liquidez e segurança.

Após esse ponto, já é hora de considerar a diversificação de seus investimentos, com ativos alinhados ao seu perfil de risco e desejos financeiros. Ou seja, sua carteira de investimentos pode incluir ações, fundos imobiliários, títulos públicos e outras opções mais ou menos arrojadas. Basta avaliar o seu fôlego para a jornada que virá.

Por fim, é muito importante controlar os gastos com cartão de crédito e compras. Evite o endividamento com muitas aquisições de fim de ano, além de quitar possíveis dívidas para que não haja o pagamento de juros elevados.

Lembre-se que a inflação e a Selic são indicadores da economia e que precisam trabalhar em equilíbrio. Por isso, o imprescindível é investir levando sempre em consideração o momento que o País vive.