Muitas pessoas utilizam o cartão de crédito e acabam tendo que parcelar a fatura por falta de condição de pagamento. No entanto, a dúvida que fica é sobre esse parcelamento, já que o usuário nem sempre consegue arcar com os valores do mês seguinte. 

Portanto, é possível parcelar duas faturas seguidas do cartão de crédito?

Sim, é possível! Porém, há prós e contras.

Essa opção pode parecer vantajosa para o orçamento apertado, entretanto, é preciso se atentar aos pontos negativos escondidos nesta dinâmica. Isso porque, a maioria dos bancos e operadoras de cartões de crédito permite que seus clientes parcelem a fatura em até 24 vezes, desde que o pagamento do valor mínimo seja realizado a cada mês.

A questão fica por conta do acúmulo de débito, pois ao considerar parcelar as duas faturas, o cliente enfrenta o pagamento de juros sobre o valor total delas, no qual a taxa varia de acordo com a empresa credora.

Vale lembrar, que parcelar as faturas do cartão pode até trazer uma sensação temporária de alívio financeiro, mas esta prática costuma acarretar uma contínua acumulação de encargos financeiros, o que dificulta a médio e longo prazo a reestruturação financeira da pessoa.

Além disso, quando se opta pelo parcelamento, o cliente concorda em pagar uma taxa de juros sobre o valor total da fatura. Ou seja, quando essa ação se repete, há um constante acúmulo de encargos, tornando o custo total da dívida mais elevado.

Em resumo, parcelar faturas consecutivas pode trazer sérios riscos para a vida financeira de qualquer pessoa. Por isso, é necessário avaliar se esse é o melhor caminho a seguir.

Dicas

Apesar dos riscos, há situações emergenciais em que parcelar duas faturas seguidas pode se tornar necessário. Nestes casos, a recomendação é de se organizar para tentar quitar o parcelamento de maneira antecipada, diminuindo assim a cobrança excessiva de juros.

Lembre-se também de usar o cartão de crédito com consciência, evitando os gastos exacerbados.

Por fim, se a inadimplência já for uma realidade, opte por tentar negociar a quitação de suas dívidas, com programas de renegociação ou até mesmo com a portabilidade da dívida para outra instituição financeira que ofereça melhores condições de pagamento e taxas de juros.