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Lucro líquido da Tegma cresce 26,6% no 2T22

A Tegma Gestão Logística SA, uma das maiores empresas de logística de veículos do Brasil, registrou lucro líquido de R$ 30,6 milhões no segundo trimestre de 2022, 26,6% superior ao 2T21, com margem de 10,0%, similar à períodos melhores da indústria, o que corrobora a resiliência das operações da Divisão Automotiva mesmo em momentos difíceis da indústria, além dos bons resultados da Logística Integrada e da GDL.

A receita líquida foi 28,5% superior no 2T22 em relação ao 2T21, impactada positivamente pelo crescimento da quantidade de veículos transportados, além do crescimento de outros serviços logísticos da Divisão Automotiva, as- sim como da Logística Integrada.

O Ebitda no 2T22 foi de R$ 49,1 milhões, uma margem de 16,1%, 1,2 p.p superior na comparação anual, devido principalmente ao crescimento no volume de veículos transportados e ao constante esforço de controle de gastos na operação, se refletindo em maior eficiência.

O volume de veículos transportados no 2T22 foi de 137,7 mil, um aumento de 7,7% vs o 2T21, um market share de 22,4%, 0,4 p.p. inferior vs o 2T21 em função do mix de clientes impactado pela crise de peças. A distância média no 2T22 foi de 965 km, 2,5% inferior ao 2T21 em função do aumento das viagens mais curtas de exportação.

A margem bruta consolidada foi de 18,9% no 2T22, estável em relação ao 2T21 em função do aumento no volume transportado pela Divisão Automotiva e da pequena redução da margem da divisão de Logística Integrada.

O fluxo de caixa livre no 2T22 foi negativo em R$ 17,0 milhões, em função de atrasos pontuais de clientes na virada do trimestre (já regula- rizados), assim como pelo alto consumo de capital de giro devido ao crescimento da operação automotivo neste trimestre.

O caixa líquido em junho de 2022 foi de R$ 51,3 milhões vs R$ 91,3 milhões em março de 2022, uma queda em razão principalmente do consumo do capital de giro proveniente da rápida recuperação da receita da operação de logística de veículos vs o 1T22.

O retorno sobre o capital investido no 2T22 foi de 16,6%, 0,3 p.p superior ao ROIC do 1T22, uma estabilização comparada com as quedas sucessivas do indicador que ocorrem há um ano, em função dos problemas de suprimentos de semicondutores das montadoras.

Veja mais resultados de empresas do segundo trimestre aqui.

(Redação – Investimentos e Notícias)