Para quem não sabe o CDB (Certificado de Depósito Bancário) é uma opção de investimento em renda fixa, que apresenta estabilidade e segurança, característica dessa classe de investimentos. Com isso, ele costuma ser um título tão seguro quanto a poupança.
Mas como todos os investimentos, é necessário entender com clareza todos os detalhes sobre essa aplicação antes de investir.
O primeiro ponto é que esse investimento pode oferecer três tipos diferentes de rendimento: o prefixado, com um juro anual definido antes da compra, e o pós-fixado, atrelado à variação de um índice (CDI – Certificado de Depósito Interbancário). Há, ainda, o híbrido, que mescla as duas formas.
Como funciona o investimento em CDB?
É simples, basta escolher um banco de investimentos, abra sua conta, pesquisa os melhores títulos e depois faz um aporte inicial com o valor desejado para a aplicação. As opções ficam disponíveis no sistema e você pode ver aquelas que mais se encaixam no seu perfil.
Depois de fazer o investimento, seu dinheiro fica aplicado. Na data de vencimento do título, você recebe o valor original de volta acrescido do rendimento combinado para o período. A quantia vem líquida, pois há retenção de Imposto de Renda na fonte.
E assim como outros investimentos de renda fixa, todo CDB possui um prazo de vencimento. Isso significa que há uma data certa para o resgate do valor. Que pode ser, por exemplo, de um ano, dois anos ou cinco anos.
Contudo, além do prazo de vencimento, alguns títulos tem uma data de carência. Funciona como um período em que você precisa ficar com a aplicação até poder ter liquidez diária.
Qual o valor mínimo para investir?
O investimento mínimo para aplicação em CDB pode variar conforme o título. Em alguns casos, podem existir títulos que aceitem a partir de R$ 1,00. Em outros, o investimento mínimo pode ser R$ 100,00 ou valores bem maiores, como R$ 5.000,00. Tudo vai depender do emissor.
Contudo, fique atento pois a tributação do Imposto de Renda pode ser considerada uma desvantagem do CDB. Mesmo assim, é importante sempre calcular o rendimento líquido da aplicação, que considera seus custos.
Outra desvantagem pode ser a questão do vencimento do título, que normalmente varia entre três meses e cinco anos, com a exceção daqueles com liquidez diária. Além disso, fique atento a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Contudo, ela incide apenas sobre investimentos inferiores a 30 dias e a alíquota diminui a cada dia.
(Redação – Investimentos e Notícias)