Finanças pessoais

Vale a pena fazer uma Previdência Privada?

A previdência privada ainda é tabu para muitas pessoas. Quando ainda jovens, normalmente os trabalhadores não pensam em guardar dinheiro e acham que isso é coisa para gente mais velha. No entanto, é muito importante entender como esse serviço funciona e quais são os benefícios que ele lhe trará no futuro.

Mas, será que ainda é cedo para pensar na aposentadoria?

O que os cidadãos precisam saber é que quanto antes se prepararem, mais cedo poderão aproveitar o conforto da independência financeira, visto que a reserva feita hoje, ajudará a manter sua vida amanhã.

Uma das opções mais indicadas no mercado é a previdência privada, serviço disponível por diversas instituições que ajuda o trabalhador a construir uma renda extra para projetos futuros, como um reforço para a aposentadoria oficial – que vem do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A Previdência Privada é uma aposentadoria que não está ligada ao INSS e possui dois tipos de fornecimento: A previdência fechada e a previdência aberta.

O modelo fechado é oferecido pelas empresas apenas a seus funcionários por meio de uma fundação. Já o modelo aberto fica disponível para qualquer pessoa em bancos ou corretoras.

Entenda os tipos de Previdência Privada

Quando o banco oferece um plano de previdência, surgem duas siglas: PGBL, que significa Plano Gerador de Benefícios Livres, e VGBL, que corresponde a Vida Gerador de Benefícios Livres.

O PGBL é sugerido para quem faz a declaração do Imposto de Renda completa, tendo em vista que que o valor depositado pelo contribuinte pode ser deduzido do IR.

Já o VGBL costuma ser sugerido para quem não declara Imposto de Renda ou faz a declaração simplificada. Ele possui a vantagem de, no momento do resgate, o desconto do Imposto de Renda ser feito somente sobre os rendimentos.

Quando você escolhe um dos planos de previdência, é necessário definir o quanto poderá juntar. Existem bancos em que o investimento inicial é de R$ 25. Fora isso, você não é obrigado a colocar todos os meses a mesma quantia, sendo possível realizar depósitos no valor que for possível.

Desvantagens da previdência privada

Apesar de ter algumas vantagens, os planos de previdência também possuem algumas desvantagens, como é o caso das altas taxas. Por isso, é sempre bom questionar o gerente do banco sobre esses encargos, pois dependendo do volume, o investimento pode perder a atratividade.

Além disso, há também a tributação: a previdência privada pode ter tributação regressiva ou progressiva. Ou seja, a primeira é a mais indicada para quem pretende manter o plano por muito tempo, já que ela vai de 35% a 10%, caso a pessoa saque algum valor antes de dois anos.

Enquanto isso, o modelo de progressiva tem alíquota de 15%, que é cobrada na fonte, na hora do resgate ou no início dos recebimentos da renda. Mas também há uma adequação quando é declarado o Imposto de Renda, que nem sempre favorece o trabalhador.

Por último, é preciso se atentar à rentabilidade, pois se comparado a outros investimentos que oferecem um ganho melhor com menores taxas, certamente a pessoa optará por não aderir a uma previdência privada.

No geral, os planos de previdência vantajosos são os oferecidos pelas empresas, que normalmente colocam valores em cima do depósito feito pelo funcionário, o que dobra o recebimento do trabalhador, embora também tenha regras para saques.

Portanto, quando você decidir guardar um dinheiro para depois da aposentadoria, avalie outras opções que podem oferecer liquidez, rentabilidade acima da inflação e taxas administrativas mais baixas.

E, assim como qualquer decisão, se desejar ter uma previdência privada, primeiro analise, pesquise e veja o quanto ela realmente é interessante para você.

(Redação – Investimentos e Notícias)