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Ibovespa cai 0,95% e fecha em 136.041,34 pontos

No dia 29 de agosto de 2024, o Ibovespa fechou em 136.041,34, variando -0,95% em relação ao último pregão.
Além disso, o dólar fechou em R$ 5,62, variando 2,15% em relação ao último pregão.

Agora, confira as principais altas e baixas do Ibovespa!

Altas e baixas do Ibovespa

Top 5 baixas de Ações

  • Ação: Azul (AZUL4), Variação: -24.14%
  • Ação: Eztec (EZTC3), Variação: -4.85%
  • Ação: P.Acucar-Cbd (PCAR3), Variação: -4.56%
  • Ação: Mrv (MRVE3), Variação: -4.39%
  • Ação: Carrefour Br (CRFB3), Variação: -3.96%

Top 5 altas de ações

  • Ação: Cemig (CMIG4), Variação: 0.43%
  • Ação: Grupo Natura (NTCO3), Variação: 1.01%
  • Ação: Csnmineracao (CMIN3), Variação: 1.62%
  • Ação: Gerdau Met (GOAU4), Variação: 1.84%
  • Ação: Gerdau (GGBR4), Variação: 2.27%

O que está acontecendo com os mercados?

No dia 29 de agosto de 2024, o Ibovespa registrou um fechamento de 136.041,34 pontos, apresentando uma variação negativa de 0,95% em relação ao pregão anterior.

O cenário global e os dados econômicos influenciaram o desempenho do mercado, refletindo um dia de volatilidade para os investidores, marcado por uma combinação de fatores internos e externos que impactaram os rumos do mercado local.

Externamente, o dólar fechou em 5,6262, com uma variação de 2,15% em relação ao último pregão. Esse movimento elevou a aversão ao risco e pode ter afetado as expectativas do mercado local, contribuindo para a queda no índice.

As preocupações com a política fiscal e os recentes dados econômicos dos Estados Unidos, que mostraram um PIB em crescimento de 3,0% no segundo trimestre, também pressionaram as negociações aumentando as apostas de elevação da Selic em setembro. Além disso, houve um aumento das taxas de juros futuros.

No contexto do mercado de ações, as principais baixas do dia ficaram por conta de Azul (AZUL4), que despencou 24,14%, seguida por Eztec (EZTC3) com -4,85%, Pão de Açúcar (PCAR3) com -4,56%, MRV (MRVE3) com -4,39% e Carrefour Brasil (CRFB3) que teve uma queda de 3,96%. Esses resultados demonstram uma pressão significativa sobre o setor.

Por outro lado, as ações que se destacaram com altas foram lideradas por Gerdau (GGBR4), que avançou 2,27%, e da holding Metalúrgica Gerdau (GOAU4), que subiu 1,84% após a companhia comunicar a liberação de R$ 1,77 bilhão referentes a créditos tributários.

Em seguida, CSN Mineração (CMIN3) registrou 1,62%, Grupo Natura (NTCO3) teve um crescimento de 1,01% e Cemig (CMIG4) subiu discretamente 0,43%. Embora as altas tenham sido modestas, elas trouxeram um pouco de alívio em meio a um dia predominantemente negativo.

As taxas dos DIs apresentaram um desempenho firme, avançando pela terceira sessão consecutiva. O mercado digestou as implicações de uma possível alta na Selic de 50 pontos-base, influenciada pela movimentação dos Treasuries e pelas preocupações fiscais, além da recente aprovação de legislações que podem aumentar os gastos públicos.

No cenário internacional, o Federal Reserve revisou as reservas de capital exigidas para grandes bancos dos EUA, estabelecendo um requisito mínimo de 4,5% e definindo novas regras a serem implementadas a partir de 1º de outubro, o que continua a impactar o apetite por risco.

O desempenho do Ibovespa e das ações no pregão reflete a complexidade do atual cenário econômico e as repercussões de fatores externos. O dia marcou mais um capítulo de um mercado que continua em busca de estabilidade e confiança.