Para entender como funcionam os fundos de investimentos, só mesmo estudando um pouco sobre cada um deles. O Fundo de Investimento em Cota (FIC), por exemplo, é um tipo de investimento conhecido por quem busca diversificação e rentabilidade.
Este modelo é bastante procurado quando as taxas básicas de juros do Brasil se encontram em níveis mais baixos, pois ele acaba se sobressaindo aos demais tipos de investimentos.
Entre as opções para quem pretende investir, o FIC é uma categoria na qual um fundo investe em uma carteira de ativos de outros fundos em vez de realizar um investimento direto. Isso significa que o investidor tem o benefício de aplicar seu dinheiro em vários fundos por meio de um único lugar.
Em outras palavras, os Fundos de Investimentos em Cotas tratam-se de uma estratégia de investimento onde o valor investido tem como principal objetivo dar à pessoa a oportunidade de trabalhar a diversificação, graças à variedade de classes de fundos disponíveis, sejam nacionais ou internacionais.
Como o FIC funciona
O cliente que quer aplicar seu dinheiro nos FIC sabe que não comprará ações individuais, títulos e outros ativos, mas sim cotas em outras carteiras. Ou seja, os gestores de FIC constroem carteiras de outros fundos e apresentam várias modalidades para subscrever investimentos que serão entregues a esse investidor que aplicou seu patrimônio naquele fundo.
Em seguida, a receita gerada pelo fundo é distribuída aos cotistas na proporção das cotas detidas.
Para isso, existem vários tipos de fundos de investimento compartilhados, cada um funcionando dentro de um plano de investimento separado. Alguns destaques são:
- Fundo de investimento
- Fundo de hedge
- Private equity
- Investment trust
No caso desses modelos de FIC, os gerentes de portfólio usam suas experiências para determinar as melhores opções de fundos para que o cliente invista com base no desempenho e lucratividade que eles tiveram anteriormente.
Olhando para este cenário, os investimentos têm potencial para gerar retornos acima da média, o que pode agradar pessoas mais audaciosas.
Entretanto, é preciso saber que os índices de despesas desses fundos são altos, já que eles possuem um custo de gerência e vários gestores que os mantêm profissionalmente.
Além disso, os FIC também devem deter pelo menos 95% das cotas dos principais ativos, sendo 5% destinados a outros ativos do mercado, de acordo com a regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
É preciso se atentar para algumas características importantes dos Fundos de Investimentos em Cotas e saber quais são as vantagens que eles trazem. Nesse modelo de fundo, além de ser fácil o manuseio das aplicações, a pessoa também consegue comprar e resgatar rapidamente as cotas, dispensando a necessidade de fazer aportes diferentes para cada fundo que seja do seu interesse.
Porém, como todos os investimentos, o FIC também possui suas desvantagens. A primeira delas é que os investidores não podem escolher em quais fundos o gestor irá alocar o capital. Ou seja, caso ele não goste de alguma parte envolvida, fica obrigado a participar mesmo assim ou, então, tem que se retirar daquele fundo.
Há também a possibilidade da duplicação de investimento, tendo em vista que os fundos que trabalham no mercado podem acabar aplicando dinheiro nas mesmas ações ou títulos que outros fundos também estejam aplicando.
E, por fim, conta-se a tributação. Um FIC paga impostos conforme a classificação. Por exemplo, o imposto de renda de 15% se aplica a FICs que investem em fundos de ações. Já para Fundos Multimercado e Renda Fixa, as alíquotas são regressivas.
Escolha um modelo de FIC
Saber escolher em qual FIC investir é uma tarefa que demanda bastante atenção. O investidor deve olhar para modelos com base no que funciona para o seu portfólio e perfil, além de identificar o que trará mais valor à sua carteira.
Contudo, nunca se esqueça de analisar as seguintes informações:
– Pesquise o desempenho do FIC nos últimos cinco anos, especialmente observando o desempenho durante mercados voláteis.
– Cada fundo investe em uma variedade de fundos. Sendo assim, familiarize-se com os setores, mercados e ativos nos quais esses fundos investem.
– Busque por um fundo que ajude a diversificar ainda mais o portfólio. Ou seja, se o investidor tiver mais investimentos alocados em renda fixa, poderá explorar os fundos de ações, por exemplo.
É bom investir em FICs?
Pode ser difícil para novos investidores entender como funciona o mercado de ações. Isso porque, a maioria deles possui pouco ou nenhum orçamento, além de conhecimento limitado sobre o assunto.
Portanto, o FIC é um bom ponto de partida para reduzir o risco no mercado de capitais, já que a pessoa contará com a ajuda de profissionais qualificados. Mas, lembre-se sempre de identificar se os investimentos estão ligados ao seu perfil de risco, pois desta forma você terá mais garantias de sucesso nos investimentos.
Como os FICs baseiam-se no princípio de maximizar os retornos de um plano de investimento único, em resumo, eles são uma ótima opção para investidores com acesso a menos capital, mas que buscam mais valor por meio da diversificação.