Desde o seu lançamento oficial, em novembro de 2020, o PIX vem ganhando popularidade e, consequentemente, usuários. Tanto que em menos de dois anos de existência já domina a maior parte das transações dos Bancos no Brasil. Mas quem criou o PIX, você sabe responder?
Será que essa forma de transferir, cobrar e pagar é benéfica para os bancos? Continue lendo e tire suas dúvidas.
O que é o PIX?
Se você esteve em total isolamento nos últimos dois anos, e não estamos falando da quarentena, ainda não conhece o PIX e está curioso sobre essa “nova” forma de transferir o seu dinheiro, a gente explica.
Para começar, ao contrário do que muitos podem pensar, essa não é uma sigla utilizada para simplificar algum termo complicado em inglês. O nome PIX foi pensado pelo Banco Central para remeter à tecnologia e lembrar a palavra pixels, os pontos que criam as imagens nas telas digitais.
E a transação em si, nada mais é do que um método rápido e prático de movimentar dinheiro. Quase sempre instantâneo e com 85% de aprovação da população brasileira, segundo a Federação Brasileira de Bancos, FEBRABAN.
Quem criou o PIX?
A grande maioria da população aprova a transação, isso é indiscutível, mas o mesmo número de pessoas faz a mesma pergunta todos os dias: quem criou o PIX?
A verdade é que, apesar de só ter sido lançada em 2020, a tecnologia do PIX está em desenvolvimento desde 2016, durante o governo de Michel Temer no Brasil. A criação foi do próprio Banco Central, sob chefia de Ilan Goldfajn.
A ideia nasceu da startup estadunidense Zelle, que lançou nos Estados Unidos uma plataforma bem semelhante à nossa tão querida ferramenta nessa mesma época. Já a implementação, bem como a aceitação por todos os bancos, ocorreu na gestão de Roberto Campos Neto, durante o governo Bolsonaro.
Atualmente, o PIX supera modelos de transações tradicionais como TED e DOC, que já estavam na vida financeira dos brasileiros há mais tempo.
Os bancos perderam dinheiro com o PIX?
Muito pelo contrário, apesar de não exigir taxas, o PIX trouxe benefícios também para as instituições financeiras. Os bancos podem ter deixado de ganhar dinheiro com transações, mas podem encontrar outras formas de monetizar as ações de seus correntistas.
Além disso, a movimentação de dinheiro tem sido muito maior desde a criação da ferramenta que, ao mesmo tempo, diminui a circulação de dinheiro em espécie nas ruas e poupa uma boa quantia para os cofres bancários.
E não podemos ignorar também que o número de abertura de contas cresceu bastante desde novembro de 2020 em todos os bancos, o que significa mais clientes e mais dinheiro.
O PIX é seguro?
Segundo o Banco Central, o PIX é tão seguro quanto o TED e o DOC. No entanto, cabe às instituições financeiras garantir a segurança de seus clientes em toda e qualquer transação digital.
Qual a chave PIX mais segura?
Se você já aderiu a essa ferramenta financeira, sabe que existe a opção de cadastrar várias chaves para facilitar e agilizar as transações. Algumas delas são o CPF, o CNPJ, o número de telefone ou e-mail.
Decidir qual a mais segura vai depender de você, lembrando que o outro lado terá os seus dados a qualquer momento. Para pessoas da sua confiança não há problema em utilizar o CPF ou o número de telefone, isso até ajuda a evitar fraudes.
Para transações comerciais ou com pessoas desconhecidas, por outro lado, é aconselhado utilizar o QR Code ou a chave aleatória já disponibilizada pelo seu banco antes mesmo de cadastrar seu número de telefone ou documento..
É importante lembrar que caso você tenha conta em mais de uma instituição vai precisar distribuir suas chaves entre elas, já que uma vez cadastrada em um banco, as informações não poderão ser reutilizadas em outro.