Dentre uma infinidade de seguros que são disponibilizados atualmente no mercado, o seguro de vida resgatável é um modelo que agrada a muitos segurados, devido aos seus benefícios em vida.
A modalidade está cada vez mais se popularizando no Brasil e, com ela, o usuário consegue resgatar parte do valor pago nos prêmios do seu seguro, mesmo sem ter tido um problema, como morte ou invalidez.
Em resumo, o seguro de vida resgatável oferece aos clientes todas as vantagens do seguro tradicional. No entanto, caso a pessoa queira recuperar parte do valor dos prêmios pagos, ela pode solicitar o resgate da reserva, conforme as regras do contrato.
Além disso, o valor resgatado é reajustado conforme a inflação do período, garantindo o poder de compra do segurado.
Como contratar
A contratação desse tipo de seguro de vida pode acontecer de duas formas:
Na primeira delas, o seguro tem uma vigência temporária, na qual o cliente pode solicitar o resgate durante o período proposto.
Já na segunda modalidade, o contrato pode ser vitalício, enquanto o cliente pode solicitar o resgate e ter acesso a uma parte da reserva, abrindo mão da proteção do seguro a partir de então.
Vale lembrar, que existe um período de carência para solicitar o valor, que costuma ser de 24 meses no mínimo. Além disso, os prêmios do seguro também sofrem reajuste anual de acordo com a inflação. Desta forma, o serviço garante a saúde financeira dos fundos que pagam as indenizações aos beneficiários.
Mas afinal, essa categoria de seguro vale a pena?
Para quem pretende ter um seguro de vida resgatável é preciso analisar a realidade financeira na hora de contratá-lo. Isso porque, é muito importante identificar se a modalidade está realmente de acordo com sua necessidade.
Um ponto favorável é que o seguro não é penhorável. Ou seja, caso a pessoa seja acionada na Justiça para o pagamento de dívidas, o valor do seu seguro não será usado para quitar os débitos.
Outro item relevante é que esse modelo pode ajudar a pessoa a ter mais liberdade sobre a sua sucessão patrimonial, já que há uma diferença entre herança e seguro de vida.
Por lei, 50% dos bens de uma pessoa devem ser deixados para os dependentes, como filhos e cônjuge. No entanto, o valor de um seguro pode tranquilamente ser deixado para quem o contratante quiser, visto que a decisão não é questionada judicialmente, pois o seguro não faz parte do inventário.
Tipos de seguro resgatáveis
Existem diversos modelos de seguros que podem servir para um beneficiário. Porém, é imprescindível que o escolhido contemple as necessidades da pessoa, além de permitir que ela exerça seu planejamento financeiro.
Há empresas que oferecem, por exemplo, opções que combinam proteção flexível e benefícios em vida. Neste caso, o cliente escolhe o tempo de duração do seguro e conta com parcelas que não aumentam com a idade.
Além disso, é possível resgatar um percentual da reserva a partir do 25º mês de vigência ou usar valor de resgate para quitar, antecipadamente, a cobertura básica do seguro.
Por fim, lembre-se de sempre analisar as vantagens e desvantagens tanto do seguro de vida resgatável, quanto do seguro de vida tradicional.
É preciso entender as regras do jogo para identificar se a modalidade resgatável trará a segurança que você procura.