O Tesouro Direto anunciou uma novidade para quem busca investir nos estudos. Em parceria com a Bolsa de Valores brasileira – B3, o Tesouro lançou um novo título público chamado Tesouro Educa+, que tem o objetivo de pagar os custos com o ensino superior para quem investir no ativo.
Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, o serviço de renda fixa permitirá que famílias de baixa renda consigam juntar dinheiro para custear a educação de seus filhos no futuro.
Com isso, os investidores poderão optar por deixar o dinheiro rendendo entre o período de três a 18 anos, com base na data escolhida pelo responsável, enquanto o montante será corrigido pela inflação, com o recebimento de parcelas mensais pelo período de cinco anos.
O valor mínimo de aplicação é de aproximadamente R$ 30. Ou seja, os rendimentos do Tesouro Educa+ podem custear tanto uma faculdade particular, quanto um intercâmbio, além de também bancar outros gastos ligados à vida estudantil, como materiais e moradia, por exemplo.
Como investir
Quem deseja receber em torno de R$ 500 mensais durante cinco anos, precisa investir por mês no Educa+ cerca de R$ 81 durante 18 anos, desde que comece a aplicar quando o filho tiver menos de um ano.
Também é possível investir R$ 164 por mês durante 11 anos, começando os depósitos quando o filho já tiver sete anos.
De acordo com o secretário, o valor de R$ 500 é a média de uma mensalidade em cursos híbridos ou à distância em faculdades particulares no Brasil, o que significa que o dinheiro será o suficiente para que o estudante se forme em uma das centenas de graduações existentes no país.
Os novos títulos públicos voltados para o ensino superior já estão disponíveis para compra e venda no Tesouro Direto. Quem desejar, também poderá negociar os papéis por meio de uma corretora de valores de sua preferência.