Entre os melhores investimentos de renda fixa no mês de agosto apareceu o Tesouro IPCA+ 2045 com rentabilidade de 4,35%.
Vale lembrar que o título público negociado pelo Tesouro Direto tem rentabilidade atrelada à inflação, medida pelo variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA. Ou seja, esses títulos oferecem pagam ao investidor a variação da inflação mais uma taxa prefixada de juros. O CDI, que serve como referência para aplicações de renda fixa no período, rendeu 1,11% no mês e 10,11% nos últimos 12 meses
Os melhores investimentos de renda fixa
Investimento | Ganhos em agosto (em %) | Desempenho em 12 meses (em %) |
Tesouro IPCA+ 2045 | 4,35 | -16,50 |
Tesouro prefixado 2025 | 2,90 | 3,30 |
Tesouro IPCA+ 2035 | 2,41 | -4,03 |
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2045 | 1,89 | -2,64 |
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2035 | 1,78 | 1,25 |
CDI | 1,11 | 10,11 |
Já entre os investimentos de renda variável, os fundos de ações índice ativo lideraram o ranking do mês, com ganhos de 8,75%. Esses fundos têm como objetivo superar o índice Ibovespa. Para isso, se utilizam de deslocamentos táticos em relação à carteira de referência.
Contudo, o Ibovespa fechou o oitavo mês do ano em alta de 6,16%. Esta alta colaborou para a boa performance dos fundos que seguem o índice de referência.
Confira as maiores altas do Ibovespa em agosto
Empresa | Cotação | Variação |
Positivo (POSI3) | R$ 11,88 | +73,18% |
Magazine Luiza (MGLU3) | R$ 4,27 | +65,50% |
Azul (AZUL4) | R$ 16,49 | +40,58% |
Locaweb (LWSA3) | R$ 9,35 | +38,11% |
Via (VIIA3) | R$ 3,22 | +34,17% |
Confira as maiores baixas do Ibovespa em agosto:
Empresa | Cotação | Variação |
Braskem (BRKM5) | R$ 30,45 | -17,01% |
IRB (IRBR3) | R$ 1,64 | -14,14% |
Suzano (SUZB3) | R$ 44,26 | -8,35% |
Vivo (VIVT3) | R$ 41,14 | -7,76% |
Natura NTCO3) | R$ 14,42 | -7,45% |
Mas vale relembrar que para todos os investimentos, a orientação é sempre lembrar que rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro.
Também é importante mencionar que o ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações, sem descontar o imposto de renda (IR) e as taxas cobradas por fundos, gestoras e corretoras.
Nas aplicações em fundos de ações, há cobrança de IR de 15%. Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias. Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.
Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR, enquanto a poupança não tem cobrança de IR.
(Redação – Investimentos e Notícias)