A Renda Fixa é uma das opções disponíveis para investidores que estão em busca de estabilidade e segurança. Isso porque ela apresenta uma rentabilidade já definida no momento da contratação, podendo ser uma taxa fixa pré ou pós-fixada. Os prefixados utilizam a mesma taxa do início ao fim da aplicação e os pós-fixados são vinculados a índices da economia, como taxa Selic, CDI e inflação.
De janeiro de 2021 a agosto de 2022, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) elevou a taxa Selic – da mínima histórica, de 2% ao ano -, para o atual patamar de 13,75% ao ano. Essa rigidez na política monetária se deu, sobretudo, na tentativa de controlar a pressão inflacionária vivenciada no país. Em 2021, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano acima dos dois dígitos (10,06%) e acumula, até o momento, uma alta de 4,77% em 2022. Com esse movimento de alta dos juros e da inflação no Brasil, os rendimentos dos títulos de Renda Fixa também subiram, como mostra o comparativo abaixo entre a Selic e o CDI.
Existem inúmeros tipos de títulos de Renda Fixa para investimento, como os emitidos por bancos, financeiras, empresas de investimentos e o próprio governo.
Para exemplificar, vamos falar de alguns dos investimentos de Renda Fixa mais conhecidos do mercado. Entre os principais títulos disponíveis, os destaques são:
Públicos:
Títulos do Tesouro – trata-se de um dos investimentos mais procurados, atualmente, por quem deseja sair da poupança. Ele funciona assim: o governo emite alguns títulos e os disponibiliza no mercado financeiro. Normalmente, isso ocorre para o financiamento de suas dívidas internas ou para levantar algum capital. O investidor compra esses títulos, emprestando dinheiro para o governo, e, em troca, recebe o capital acrescido de juros, em uma data predeterminada.
Privados:
CDBs (Certificados de Depósito Bancário) – neste caso, os títulos são emitidos pelos bancos para captar recursos e a aplicação segue a mesma estrutura do Tesouro Direto: o investidor empresta dinheiro para o banco e recebe esse valor acrescido de juros após uma data prefixada. que, normalmente segue a taxa do CDI como referência.
LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) – são títulos emitidos por bancos e instituições financeiras. São bem parecidos, a diferença é que no caso das LCIs, o dinheiro captado é utilizado no financiamento de imóveis, enquanto que nas LCAs, o financiamento vai para o segmento agropecuário. Estes títulos são isentos de Imposto de Renda.
CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) – são consideradas ótimas opções para estratégias de longo prazo. O CRI é um investimento destinado a financiar transações do mercado imobiliário. O proprietário do imóvel que deseja ampliá-lo ou fazer uma reestruturação solicita a emissão de um CRI e, para conseguir esse empréstimo oferecer como garantia o valor dos aluguéis que receberá no futuro em troca do dinheiro para as obras. Uma securitizadora emite o CRI e antecipa os aluguéis. O investidor compra um título e empresta seu dinheiro ao emissor desse título. O CRA é parecido com o CRI, no entanto, voltado para o agronegócio. É importante lembrar que apesar de parecidos, os CRIs e os CRAs são aplicações bem diferentes das LCIs e LCAs, além disso são voltadas para quem já investe no mercado e está acostumado a investir valores mais altos ou mais arriscados.
Debêntures – são títulos de dívidas. Trata-se de um empréstimo para empresas que as emitem, desde que não sejam instituições financeiras ou de crédito imobiliário. Em vez de procurar um empréstimo nas instituições financeiras, a empresa lança debêntures no mercado para captar recursos. Neste caso, o investidor recebe os juros sobre o dinheiro que investiu na empresa, como se fosse um credor.
Ficou claro, que a Renda Fixa oferece uma série de opções para aplicação, por esse motivo é importante que o investidor construa uma carteira de investimentos de Renda Fixa para diversificar. “Para montar uma carteira de investimentos em Renda Fixa é fundamental diversificar os títulos escolhidos. Com isso, aumentamos a chance de retornos acima da média e diminuímos os riscos da carteira”, afirma o Analista de Investimentos da Toro, Rodrigo Caetano.
Com o aumento da taxa Selic, que está em 13,75% ao ano, o interesse pelos investimentos em Renda Fixa voltou a crescer. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), cerca de 61% dos investimentos dos brasileiros no segundo trimestre deste ano foram nessa modalidade. Esse resultado pode ser considerado o maior patamar trimestral nos últimos quatro anos
Esse cenário coloca a Renda Fixa como uma das principais opções de investimentos e a nova carteira de Renda Fixa da Toro facilita a escolha do investidor, que não precisa gastar seu tempo analisando em quais produtos investir, pois os especialistas da companhia prepararam um relatório com todas as informações. Clique e confira, grátis, como alocar seus investimentos de Renda Fixa.
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