Se tem um termo que é bastante conhecido no mercado financeiro é o da taxa Selic, aplicada em diversos momentos e afeta diretamente vários investimentos. Mas, qual o seu significado?
Caso seja um investidor iniciante ou não tenha muito conhecimento acerca do mercado, é comum ter dúvidas. No entanto, conhecer este termo vai te ajudar bastante.
Afinal, você verá a taxa Selic em diversos momentos e precisa acompanhar a sua oscilação.
É importante saber sobre a taxa Selic, pois ela dita a dinâmica da economia, além das implicações no nosso cotidiano.
Portanto, se afeta diretamente a economia, também afeta o seu bolso. Veja a seguir mais detalhes e descubra o que é a taxa Selic e para que serve!
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O que é a taxa Selic?
A taxa Selic pode ser definida como a taxa básica de juros da economia. Ela influencia diversas outras taxas, impostos e indicadores do país.
A sua definição é sempre um marco e gera bastante expectativas entre os empresários, investidores e economistas, pelo fato de ser o principal instrumento da política monetária usada para controlar a inflação.
Entende-se a Selic como sendo a taxa de juros média praticada nas operações compromissadas com os títulos públicos federais, cujo prazo é de um dia útil.
Para quem não sabe, a origem do nome Selic vem da sigla que abrevia Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, que nada mais é do que uma infraestrutura do mercado financeiro administrada pelo Banco Central.
Qual é o valor da Selic hoje?
Atualmente a taxa Selic está em 12,25% ao ano.
A última oscilação foi definida em reunião realizada no dia 1º de novembro pelo Copom, o responsável por definir se a Selic terá alta ou baixa com base nos rumos da última reunião.
Esta é a terceira queda seguida, após a taxa ter sido mantida no mesmo patamar por sete vezes consecutivas. Para se ter ideia, a Selic não oscilava desde abril de 2021.
A previsão é que no próximo encontro a taxa básica de juros tenha uma nova queda e atinja um patamar de 11,75% ao ano em 2023.
Em 2023, a espera é que a Selic reduza ainda mais e chegue a 9,25% ao ano.
Como a Selic aparece no dia a dia?
Acompanhar as oscilações da taxa Selic é importante, pois ela afeta diretamente todo o seu dia a dia.
Um dos principais exemplos é que ela é usada como referência nos demais juros do mercado.
Na sua rotina, a taxa Selic pode impactar os juros do seu cartão de crédito, as linhas de empréstimo, financiamento e outros mais.
Portanto, quanto mais alta estiver a Selic, mais caro ficam os juros da sua dívida.
A Selic também impacta diretamente o consumo e o conceito de compra, oportunidade de mercado e investimentos.
Afinal, se a taxa está baixa e os juros menores, aumenta o movimento e a procura dos consumidores.
Para as empresas também é um divisor de águas, pois a Selic impacta o ciclo econômico, o pagamento de contas fixas e multas aplicadas aos empresários.
Ela também está presente no mercado de trabalho, na inflação, no mercado cambial, nas contas públicas, nos investimentos e outros setores.
Quem define a Selic?
A Selic é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) a cada 45 dias. Os encontros são realizados a portas fechadas, no Banco Central, desde 1996.
Geralmente, o Copom se reúne em duas datas (dias consecutivos) para definir a Selic daquele período.
Participam da reunião do Copom os membros da diretoria colegiada, os chefes de determinados departamentos e o próprio presidente do Banco Central.
É importante destacar que o calendário de reuniões anuais da Selic é revelado previamente.
Entenda a Selic na prática
Definida a Selic, ela passa a ser um dos principais instrumentos de política monetária utilizada para vários fins.
Ou seja, o Copom traça uma meta para a inflação. Caberá ao Banco Central encontrar mecanismos para cumprir esta meta. A Selic vai servir de instrumento para regular a inflação.
Por este motivo, essa taxa de juros impacta vários setores da economia.
O aumento ou queda da taxa de juros pode ser favorável ou desfavorável aos olhos de quem vê e dependendo do objetivo.
Com a queda da taxa de juros, não fica sendo atrativo deixar o dinheiro guardado. Dessa forma, as pessoas preferem gastar e ocorre mais endividamento.
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