Ontem, 03, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou a Taxa Selic para 13,75% ao ano, o que representa um aumento de 0,50 ponto percentual. A alta veio em linha com o esperado pelo mercado.
A alta reflete a incerteza do cenário e um balanço de riscos com variância ainda maior do que a usual para a inflação prospectiva, e é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2023 e, em grau menor, o de 2024.
Além disso, o Copom também deixou claro que pode haver novas elevações. “É apropriado que o ciclo de aperto monetário continue avançando significativamente em território ainda mais contracionista”.
Nesse cenário, fica a pergunta. Onde investir?
Diante deste cenário, os papéis prefixados voltaram a ganhar espaço. Entre eles, o Tesouro Direto, o título público de menor prazo disponível é o Tesouro Prefixado 2025. Tem também a LTN (Letra do Tesouro Nacional) com vencimento em 2024.
Além disso, tem chamado a atenção os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) prefixados. Além de LCIs e LCAs (letras de crédito imobiliário ou do agronegócio), tendem a ser boas opções para quem está à espera de oportunidades para alocar em ativos de risco ou então deseja manter o equilíbrio da carteira.
Mas as oportunidades não estão restritas a títulos públicos e papéis de crédito bancário, como CDBs. É sempre bom ficar de olho nas ofertas de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Imobiliário (CRIs), que oferecem a taxa do CDI (principal referência de rentabilidade para investimentos de renda fixa) acrescida uma remuneração extra.
Além disso, as Debêntures também são boas opções, diante de taxas mais atrativas e de volumes expressivos de emissões.
Outras opções são os Multimercados e FIIs. Os fundos imobiliários (FIIs) que passaram a ser mais sugeridos pois o carrego estava muito alto e havia ativos muito baratos. Já o FIIs de recebíveis têm se destacado nos portfólios, especialmente porque parte dos rendimentos são corrigidos por índices de inflação e são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas.
Por fim, tem a poupança, que com a Selic no patamar de 13,75% ao ano, ela entrega um retorno de 7,84%.
(Redação – Investimentos e Notícias)