Finanças pessoais

Onde investir com R$ 100. 5 opções para começar!

Você sabia que para começar a investir não precisa ter muito dinheiro? Ou seja, você não precisa ter grandes valores para começar no mercado financeiro, pois há várias opções acessíveis para quem tem pouco capital.

Com os investimentos adequados e uma boa estratégia, é possível obter rentabilidade e aumentar seu patrimônio ao longo do tempo. Para tanto, não é preciso ter altos valores: basta se organizar, ter constância nos aportes e manter o foco para atingir suas metas.

Vamos listar aqui algumas opções. Confira abaixo:

1 – Poupança

A tradicional cadernetaQual é o rendimento da poupança da Caixa hoje? de poupança é um dos investimentos que você pode começar, porque não existe um valor mínimo. Ou seja, com qualquer quantia é possível aplicar.

Para iniciar a aplicação, basta transferir o dinheiro da conta corrente para a conta poupança no seu banco. O produto não tem prazo de vencimento, carência e nem cobrança de IR.

Mas, existem outras opções de investimentos para começar com R$ 100 que são igualmente acessíveis, porém mais rentáveis.

É importante dizer que desde 2012, a rentabilidade da poupança está ligada ao desempenho da taxa Selic. Dessa forma, a regra da rentabilidade da poupança é a seguinte:

Quando a Taxa Selic estiver igual ou abaixo de 8,5% ao ano a poupança rende 70% da Selic mais TR;

Quando a Taxa Selic estiver acima de 8,5% ao ano a poupança rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR).

2 – Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um programa de investimentos oferecido pelo Governo Federal em parceria com a B3 (antiga BM&FBovespa). Com ele, o investidor pessoa física pode adquirir títulos da dívida federal, com risco mínimo e rendimento superior à poupança.

Além disso, esse é um dos investimentos mais seguros que existem. Isso porque você está emprestando dinheiro para o governo e ele te devolve o valor com juros, que são os seus rendimentos.

Esses títulos podem ser prefixados, com um juro anual definido antes da aplicação, ou pós-fixados, com um juro fixo anual mais a variação de um indexador, como o IPCA ou a Selic.

Investir no Tesouro Direto é bastante simples. Para isso, primeiro, você precisa abrir uma conta em um banco de investimentos ou em uma corretora.

Depois disso, você poderá solicitar o acesso ao sistema do Tesouro Direto, que lhe enviará uma senha.

Nessa área restrita do sistema, munido de seu login, você poderá fazer operações de compra e venda e consultas de saldo e extratos.

O valor mínimo para investir no Tesouro Direto é de, aproximadamente, R$ 30,00, que se refere à quantidade mínima de compra (0,01 de um título). Você pode adquirir 0,02 de um título, 0,03, etc.

3 – Fundos de Investimento

Essa pode ser uma boa opção para quem ainda não sabe qual é o melhor tipo de aplicação a ser feita. Os Fundos de investimentos são uma das maneiras mais interessantes de você diversificar seus investimentos.

Eles são bem estruturados e seguem padrões estabelecidos por órgãos de supervisão.

Mas, como existem diferentes tipos de fundos e considerando que esta modalidade de investimento apresenta características específicas, é sempre importante conhecer um pouco mais antes de investir.

Os tipos de Fundos de Investimento são:

  • Curto prazo: títulos com vencimento menor do que um ano, o que garante baixo risco e alta liquidez;
  • Renda fixa: aplicação de capitais em títulos de renda fixa, sejam públicos ou privados;
  • Ações: ao menos, são necessários 67% dos recursos aplicados na bolsa de valores;
  • Multimercados: misto de investimentos, como ações, renda fixa e imobiliário.

E por que você não pode investir sozinho? A gestão dos fundos de investimentos é feita por uma equipe especializada. Ou seja, você paga para um profissional capacitado e focado em fazer este serviço e rateia o custo com uma centena de cotistas.

4 – CDB

CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário, um título bastante conhecido na renda fixa brasileira. A aplicação é oferecida por bancos para captação de fundos e rende juros superiores à poupança.

O CDB é uma opção de investimento que apresenta estabilidade e segurança, característica dessa classe de investimentos. Logo, costuma ser um título tão seguro quanto a poupança — mas, em geral, com rendimentos maiores.

Com relação à rentabilidade, ela pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida. Porém, é bastante comum encontrar opções que acompanham o CDI (certificado de depósito interbancário) — uma taxa próxima à Selic.

O investimento mínimo para aplicação em CDB pode variar conforme o título. Em alguns casos, podem existir títulos que aceitem a partir de R$ 1,00. Em outros, o investimento mínimo pode ser R$ 100,00 ou valores bem maiores, como R$ 5.000,00.

5 – Ações

Ações são as menores partes do capital social de determinada empresa, também chamados de papéis. Quando se compra uma ação, você vira dono de um pedaço da empresa, que deve ter capital aberto, e fica sujeito às oscilações que o preço desse papel encontra no mercado, tanto para o bem (no caso de valorização) quanto para o mal (desvalorização).

Investir em ações é apontado pelos especialistas como uma maneira eficiente de multiplicar o patrimônio no longo prazo.

Para entrar nesse mercado é necessário ter um valor elevado porém, existe uma alternativa: o mercado fracionário.

Ele permite ao investidor adquirir uma ou mais ações, sem precisar comprar o lote completo. Dessa maneira, o mercado fracionário possibilita o ingresso de pessoas que têm pouco capital para investir.

Imagine que o preço de cada ação de uma empresa é R$ 30. No mercado tradicional, negociar um lote padrão de papéis custaria R$ 3 mil. Todavia, o mercado fracionário permite que você adquira 3 ações, por exemplo, por apenas R$ 90.

Com essa diferença, investidores que não dispõem de muitos recursos encontram oportunidade para investir. O mercado fracionário também facilita a diversificação da carteira de investimentos. Afinal, é possível usar o dinheiro disponível para comprar papéis de empresas diferentes.

Para comprar ações, é preciso abrir conta em uma corretora, que faz a ponte entre você e a Bolsa, executando as ordens de compra e venda.

Mas atenção: aplicar em ações tem os seus riscos, como todo investimento. Porém, este é de renda variável, que pode trazer grandes lucros, mas ao mesmo tempo um alto risco de perda do investimento.

(Redação – Investimentos e Notícias)