A inadimplência sempre foi um calo no pé de todos os cidadãos que desejam adquirir bens de consumo. Isso porque, nem sempre é possível arcar, ao final, com a dívida dessas aquisições, sendo tal situação atingida por diversos fatores, inclusive pela falta de renda compatível com uma vida financeiramente saudável.
A pandemia, seguida de inflação e juros altos, fez com que as dívidas dos brasileiros chegassem a patamares extraordinários. De 2019 até agora, muitas pessoas ainda tentam se recuperar do estrago causado pela doença, que fez todas as economias mundiais pararem de funcionar.
Para tentar se livrar do título de inadimplente e conseguir seguir com uma rotina mais adequada e controlada, é preciso ter não só dedicação, mas também inteligência. Isso porque, muitos devedores deixam de renegociar seus débitos por não saberem as possibilidades oferecidas pelos credores.
Por isso, o primeiro passo necessário para sair das dívidas é entender como você chegou até elas, aprendendo a dimensionar os débitos e descobrir boas ofertas para quitá-los.
Além desse pensamento, também é imprescindível observar alguns pilares para sair do vermelho. Organização e comprometimento são alguns dos principais fundamentos.
Negocie
Após analisar toda sua situação financeira e os débitos existentes, passe a negociar com os credores. Você pode buscar o contato direto com a empresa, por meio de seus canais de atendimento, ou ainda, atendendo os call centers especializados nesse tipo de negociação.
Plataformas digitais online também fazem bem o papel de negociadores. O mercado de renegociação de dívidas mudou muito, e assessorias digitais trazem cada vez mais inovação, sendo facilitadores num ambiente de autosserviço simples, seguro e amigável, o que permite que em poucos cliques os devedores solucionem suas pendências financeiras.
Quite as dívidas rapidamente
Negociar a dívida rapidamente é o ideal a ser feito, visto que quanto mais tempo ela permanecer em aberto, maiores são os juros acumulados.
Para isso, tente realizar o pagamento à vista. Existem propostas que podem conceder (dependendo do caso) até 90% de desconto nesta escolha.
A restituição do Imposto de Renda e o FGTS podem ser direcionados para essa finalidade, portanto, tente reservar esses valores para a quitação das dívidas. E, quando não for possível o pagamento à vista, procure os descontos em parcelamentos sem juros.
Já em relação ao tipo de débito, a inadimplência em cartão de crédito e cheque especial é a mais ascendente. As taxas do cartão estão entre as mais altas do mercado, devendo, portanto, ser priorizado o pagamento dessas dívidas.
Lembre-se que, deixar de quitar uma fatura ou contrato traz consequências negativas, que variam de acordo com a instituição financeira e o tempo de atraso do pagamento.
Não acumule novas dívidas
Outro item de extrema importância é evitar produzir novos gastos. Tenha em mente que os pagamentos das dívidas devem ser feitos em dia, na medida do possível, obviamente. Porém, pode ser que nem sempre você esteja com condições de fechar a negociação de imediato e, com isso, é preciso enxergar o momento certo que se encaixe dentro de seu orçamento, para que esse processo não acabe gerando novos débitos.