Ter uma educação financeira requer disciplina e conhecimento, já que as dívidas e a falta de dinheiro costumam afetar a vida dos brasileiros, causando um descontrole pessoal e, em alguns casos, afetando até mesmo o lado psicológico das pessoas.
O conceito de educação financeira está relacionado ao processo de guardar dinheiro e saber quando investir o montante em algo rentável. Ou seja, quando a pessoa entende o processo, melhores escolhas são feitas.
Administrar bem seu dinheiro tem que ser uma tarefa cotidiana, pois usar os recursos na hora certa é identificar boas oportunidades no mercado.
Para conseguir esse feito, é necessário desenvolver algumas competências específicas.
O objetivo da educação financeira é ensinar o cidadão a designar seus recursos para cada objetivo, visto que esse conceito gera uma economia saudável ao país.
O exemplo mais clássico é quando o consumidor possui noções básicas de educação financeira. Desta forma, ele sempre sabe o que pode pagar e não contrai dívidas altas e nem corre o risco de ficar inadimplente.
Num cenário macro, quando há um baixo nível de inadimplência, fica mais fácil obter crédito no sistema bancário, o que traz a possibilidades de um pequeno empresário investir em novos negócios, gerando mais empregos e renda.
A forma mais simples de ter uma boa educação é procurando meios de estudo sobre o assunto. O site da ENEF tem ótimas fontes para quem deseja se atualizar sobre os projetos de educação financeira que vêm acontecendo no Brasil.
Além disso, nunca se esqueça de repassar os ensinamentos para sua família, fazendo com que todos tenham um consumo consciente.
Jovens e a vida financeiramente
Para os jovens há o programa da ENEF para Educação Financeira nas Escolas. O propósito da iniciativa é desenvolver uma cultura de planejamento, poupança e investimento entre os jovens, em todos os níveis de formação escolar.
Controlar as finanças pessoais consiste em, primeiramente, criar uma planilha de gastos. Nela você consegue anotar todos os pagamentos e compras realizados no mês, identificando onde é possível fazer corte de itens supérfluos, por exemplo.
Em um segundo momento vem a reserva de emergência. O dinheiro que sobra do salário deve ser aplicado na poupança ou em outro fundo rentável. Tendo o hábito de guardar uma quantia fixa todo mês, você certamente conseguirá acumular um patrimônio.
Nunca se esqueça de criar metas, como estipular um tempo para realizar uma viagem ou comprar algo que muito queira. E lembre-se: a regra de ouro da educação financeira é nunca gastar mais do que você arrecada. Ou seja, o padrão de vida deve ser compatível com sua renda.
Outras dicas:
- Tente comprar à vista, sempre que possível;
- Guarde nem que seja um pequeno valor mensal;
- Tente investir um valor em rendas fixas ou variáveis, como CDB, Tesouro Direto ou ações. Eles rendem juros variados que ajudam a construir um patrimônio;
- Identifique formas de ganhar dinheiro extra, fazendo um trabalho aos fins de semana ou mesmo vendendo alguma coisa que você tenha facilidade de produzir, por exemplo;
- E, só pegue dinheiro emprestado se for para investir ou quando realmente necessário.
Em relação às despesas, elas devem sempre ser menores que as suas receitas. Se você tiver uma receita de R$ 2 mil e somente R$ 1 mil de gastos, você poderá dispor de metade do valor total para bancar investimentos e guardar dinheiro para não ser pego de surpresa com qualquer eventualidade.
Vale lembrar que o importante é o bom planejamento. Porém, isso não significa que você deve se privar de fazer aquelas coisas que gosta. O segredo é ter equilíbrio!
Portanto, adotando as lições de educação financeira pessoal em sua vida, não demora muito para você perceber a diferença em seu orçamento. Com um pouco de dinheiro aplicado logo isso tornará seu patrimônio praticamente imune a crises.