O dólar é a moeda mais importante de todo o mundo, e é a partir dele que muitos países desenvolvem suas economias.

Como, na maioria das vezes, o ativo dita as regras, é importante entender sua trajetória e o momento certo de investir nele, a fim de que os ganhos sejam mais assertivos quando o assunto for investimentos.

Na semana passada, por exemplo, a moeda americana começou a cair e o câmbio comercial voltou a ficar abaixo de R$ 5 pela primeira vez em 10 meses. Com isso, ficou fácil observar a dúvida de muitos investidores sobre a compra e venda da moeda, já que agora é o momento de identificar se é viável mantê-la em carteira.

Para especialistas, o momento é sim positivo, mas ideal para quem deseja focar no longo prazo ao invés de absorver ganhos mais imediatos.

Entenda o cenário

Para quem opera com o câmbio, basta perceber o surgimento de investidores tentando ganhar em cima desse tipo de movimento quando algum ativo sofre uma reviravolta muito forte.

Ou seja, assim que o dólar começou a apresentar tendência de queda, muitas pessoas correram para comprá-lo, com o intuito de vendê-lo quando ele voltar a subir ante o real.

No entanto, de acordo com os especialistas, tal estratégia não é a mais adequada, visto que o câmbio é uma das variáveis mais difíceis de se prever no mercado financeiro. Em segundo lugar, os juros e inflação ainda seguem altos demais, com agentes analisando quando o rumo deste cenário poderá mudar.

Desta forma, se você é um investidor que costuma olhar para o dólar como um ativo que pode render a longo prazo, aí está a oportunidade para ser aproveitada. A ideia mais atraente é ir comprando a moeda aos poucos, caso ela mantenha o declínio.

O mesmo pode acontecer com um investidor que faz aportes em um fundo cambial. Embora esses produtos sejam interessantes em momentos de quedas fortes do dólar, nesse tipo de ativo a pessoa está comprando a moeda e não um ativo em dólar.

Ou seja, a principal orientação é investir em ativos do mercado norte-americano, já que só comprar a moeda porque está barata não faz sentido (a menos que o investidor vá usá-la no curto prazo, para uma viagem, por exemplo).

Como investir

Atualmente, existem inúmeras opções para investir de forma segura e barata. Alguns dos instrumentos mais básicos são os ETFs – fundos de gestão passiva que replicam algum índice de bolsa brasileira ou estrangeira, seja ele de ações ou de renda fixa.

Neste caso, quem desejar investir em um ETF, pode optar por comprar um ativo na própria bolsa brasileira que siga o índice acionário americano S&P 500, já que ele replica efetivamente o que está acontecendo lá fora.