A Bolsa de Valores brasileira anuncia seu primeiro índice derivado do Ibovespa B3. O chamado Ibovespa Smart Dividendos B3 (IBSD B3) chega para facilitar a vida de investidores que desejam identificar as empresas que pagam bons dividendos.

A novidade incluirá em sua carteira companhias listadas na B3 que se destacam por pagamentos de proventos em dinheiro aos acionistas com recorrência dentro do ano.

O índice foi desenvolvido em conjunto com a Nu Asset Management, que é a gestora de fundos do Nubank. A plataforma digital de serviços financeiros ajudará a manter o processo de confiabilidade e segurança no mercado.

Segundo a B3, o indicador tem o objetivo de considerar as empresas do Ibovespa B3 que pagam os maiores valores de dividendos em relação ao preço da ação. Tal critério também será utilizado para ponderar o peso do ativo dentro da carteira, além da recorrência e menor oscilação nos proventos.

Na prática, as empresas que pagarem maiores valores proporcionais e com frequência serão as que terão maior peso na carteira.

Carteira

A primeira carteira somará 21 empresas e ficará em vigor até 29 de dezembro de 2023. O rebalanceamento acontecerá a cada 4 meses, para adequar a composição aos critérios estabelecidos na metodologia aplicada pela Bolsa de Valores.

A carteira poderá ser acessada no site da B3.

Henio Scheidt, gerente de Índices da B3, afirma que é necessário ampliar a oferta de produtos devido ao aumento do número de investidores e a expansão do mercado de capitais. “Além de dar visibilidade para as empresas que ao mesmo tempo são referência no mercado e são boas pagadoras de dividendos, o Ibovespa Smart Dividendos é mais uma tese de investimento que disponibilizamos ao mercado, consolidando a B3 como principal provedora de índices no Brasil”.

Demanda

Ainda de acordo com a Bolsa, o novo índice foi desenvolvido utilizando alta tecnologia para entregar ao mercado índices solicitados sob demanda, com rapidez e eficiência.

Além disso, o Smart Dividendos B3 será negociado a partir de dois ETFs do Nubank: o Nu Renda Ibov Smart Dividendos (NDIV11) – que replica o índice – e o Nu Ibov Smart Dividendos (NSDV11) – que traz como adicional o fato de reinvestir os dividendos no próprio ETF.

Para o Nubank, este é o momento de assumir o protagonismo na evolução de fundos listados em bolsa aqui no Brasil. “A novidade une o DNA de inovação que marca a nossa trajetória nos últimos 10 anos e a eficiência almejada pelo investidor”, conclui Andrés Kikuchi, diretor executivo da Nu Asset Management.