Bolsa de Valores

Novo ETF da Investo de Private Equity mundial estreia na B3

A bolsa de valores brasileira, B3, começou a negociar hoje, 31, um novo ETF da Investo – gestora independente e especializada em ETFs. O produto chamado PEVC11, acompanhará um indicador com as dez maiores gestoras de Private Equity do mundo, que estão listadas na bolsa dos Estados Unidos, Nyse.

Segundo a Investo, o serviço replica a cesta do índice BlueStar Top 10 US Listed Alternative Asset Managers Index, que é um índice administrado pela MV Indexes GmbH.

Ainda de acordo com a gestora, o produto foi criado para acompanhar a performance de ativos alternativos listados na NYSE, permitindo aos investidores ter acesso aos principais focos de Private Equity.

O índice trabalhará com mais da metade de sua receita ou ativos operacionais derivados de private equity, dívida, venture capital, buy-outs (transação financeira de investimento pela participação acionária de uma empresa), real estate ou ativos de infraestrutura.

Cauê Mançanares, CEO da Investo, afirmou que essa é uma das maneiras de investimento que mais recebe espaço no mercado. No entanto, a categoria ainda é um segmento pouco acessível ao investidor em geral e, por esse motivo, a companhia decidiu abrir essa possibilidade ao público brasileiro para que todos façam parte deste segmento com grande potencial.

O PEVC11 já está disponível na B3 e conta com as gestoras:

  • Apollo Global Management
  • Brookfield Asset Management
  • Blackstone
  • KKR&Co
  • ARES Capital Corp
  • Carlyle Group
  • Ares Management
  • FS KKR Capital Corp
  • OWL Rock Capital Corp
  • Main Street Capital Cord.

A taxa de administração será de 0,70% ao ano. Além disso, assim como em outros investimentos, também haverá tributação de 15% sobre o ganho de capital na venda das cotas ou 20% caso a operação seja de daytrade – quando acontece a compra e venda no mesmo pregão.

Mançanares ressaltou que a expectativa da empresa é que o serviço tenha uma boa receptividade no mercado financeiro e fortaleça os investimentos de Private Equity no país. Isso porque, segundo o CEO, investir em ETFs é a melhor forma de se expor a um segmento internacional, porém com a facilidade de investir internamente.

O executivo ainda lembrou que a liquidez do ETF permite ao investidor sacar seu capital quando quiser, algo que não ocorre em outros investimentos do segmento de Private Equity.

Vale lembrar, que ETFs brasileiros não distribuem dividendos, mesmo que eles sejam ligados a empresas ou fundos que façam esse trabalho. Desta forma, os rendimentos obtidos e os dividendos que sejam pagos em decorrência do ETF PEVC11 serão automaticamente reinvestidos no fundo.

Em resumo, isso significa que os ganhos dos investidores acontecerão por meio da valorização do patrimônio do fundo e de suas cotas.

(Redação – Investimentos e Notícias)